Caminhando pela Freguesia do Landal, pode-se usufruir da agradável surpresa de paisagens naturais, no meio da tipicidade rural, desencantando uma comunidade que sabe conservar as suas raízes e tradições seculares como forma de projetar o seu futuro.
Entre as principais aldeias e lugares destacam-se, os Amiais, as Bairradas, os Casais da Neve, os Casais da Serra, os Casais dos Vales, o Casal da Raposeira, a Granja, os Granjeiros, o Landal, os Rostos e Santa Susana.
Freguesia de invocação do Espírito Santo. Foi vigararia da Ordem de Malta da apresentação do Bailio de Leça, termo de Óbidos.
Pertenceu ao concelho de Óbidos e por Decreto Decreto de 7 de Setembro de 1895 passou para o concelho de Caldas da Raínha.
Entre as figuras ilustres desta terra destaca-se o Visconde de Landal (1ª metade do Séc. XIX) que se terá deslumbrado por esta Região tendo aqui passado largos dias nas estações quentes do Verão título este criado por D. Luís I de Portugal, por decreto de 22 de dezembro de 1887. O primeiro Visconde adquiriu o Palácio da família Sousa Coutinho, em Santarém onde terá nascido Frei Luís de Sousa. Este passou a chamar-se Palácio Landal. Foi Presidente da Câmara Municipal de Santarém entre 1862 e 1863.
Após a implementação da República e o fim do sistema nobiliárquico, tornaram-se pretendentes ao título Maria do Carmo Pereira e Sousa Peixoto Ferreira Jordão (1906-1980). Actualmente representa o título sem, contudo, nunca ter requerido o seu reconhecimento ao Conselho de Nobreza, António de Sousa Vadre Castelino e Alvim.
Realçando a História local não podemos deixar de visitar o Museu Escolar do Landal localizado nas antigas instalações da Escola Primária da sede de freguesia, que pretende recriar o ambiente vivido das antigas escolas
Sobre Santa Susana, que dá o nome a um dos lugares da Freguesia, há um pequeno fascículo que relata uma lenda redigida pela D. Maria Leocádia Pato que transcrevemos:
” Andava um lavrador com a sua filha a lavrar as terras, notou que quando os bois passavam junto a um certo zambujeiro, caíam de joelhos (…). Foi então que a menina, afastando os rebentos do zambujeiro, descobriu a imagem que estava escondida. Espalhou-se a nova. O milagre operado pela imagem, que tinha tal poder sobre os animais… E todos lhe rezavam…E todos lhe pediam.”
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